sexta-feira, janeiro 27, 2006

Mozart continua actual 250 anos após o seu nascimento

O compositor austríaco Wolfgang Amadeus Mozart nasceu há 250 anos e morreu novo, mas a sua vasta obra continua a ser interpretada e os especialistas ainda a consideram actual e popular.
A música de Mozart continua actual e a prova disso é que as salas continuam a encher quando as suas peças são interpretadas, existindo temas que todos conhecem, que fazem parte de um património comum.
As celebrações, que se vão estender ao longo de 2006, têm particular relevo na Áustria, pátria do compositor, mas há dezenas de países no mundo que resolveram associar-se e, em Portugal, do Teatro Municipal São Luiz à Cinemateca, são várias as entidades a participar.
Na sexta-feira, o exacto dia da efeméride, a orquestra infanto- juvenil «Os Violinhos» vai actuar no Centro Comercial Colombo, em Lisboa, onde, entre outras obras, interpretará «Música de Mesa para Dois».
«É uma partitura genial, que pode ser lida de cima para baixo e de baixo para cima, ou seja, presta-se a ser interpretada por dois violinistas em simultâneo, um em frente do outro e ambos a ler pela mesma folha», explicou Rui Fernandes, professor d´Os Violinhos.
A orquestra, composta por cerca de 160 violistas com entre seis e os 18 anos, visa «tornar a música clássica parte do quotidiano das pessoas» e tem em Mozart - «um dos grandes embaixadores da música erudita, cujo nome se tornou uma marca» - um compositor de eleição.
«Para os violinistas, Mozart é um criador indispensável, pois fez cinco concertos e várias sonatas para violino», explicou Rui Fernandes à Lusa, alertando para a necessidade de «levar a excelência e a maravilha da sua música aos mais novos».
Na opinião deste professor, embora o criador austríaco seja bastante conhecido, a sua obra deve ser destacada na formação dos músicos e do seu público, sobretudo no âmbito «do grande trabalho que ainda há a fazer ao nível da educação cultural infanto-juvenil».
Wolfgang Amadeus Mozart nasceu a 27 de Janeiro de 1756 em Salzburgo, assinou centenas de peças, entre sinfonias, sonatas para violino e cravo, e óperas como «As Bodas de Fígaro», «A Flauta Mágica» ou «Don Giovanni».

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